Ernesto e o Oscar 2015
Clotilde Tavares | 22 de fevereiro de 2015Todo ano nessa época eu “baixo” os filmes do Oscar e assisto todos. Por “filmes do Oscar” eu entendo não só os indicados a melhor filme como também aqueles que tem indicações de Melhor Roteiro e outros. Então, nesta última semana, foi uma maratona aqui na Bolha, onde eu e Ernesto vimos TREZE filmes.
Aqui na minha telona rolaram “American Sniper”, “Birdman”, “Boyhood”, “Selma”, “O Grande Hotel Budapest”, “O Jogo da Imitação”, “A Teoria de Tudo”, “Whiplash”. Desses, amei O Grande Hotel Budapest pela direção de arte, chorei feito boba com A Teoria de Tudo e como sou fã de Clint Eastwood achei American Sniper o melhor dos oito. Ernesto dormiu pesado aos 30 minutos de Birdman – eu ainda aguentei 40 minutos, mas me cansei com o diálogo excessivo e a câmera inquieta e também apaguei; e depois de ver uma hora de Boyhood ele e eu desistimos do resto quando vimos que o filme tinha mais de duas horas de duração com aqueles temas mais-do-mesmo.
Registro aqui que sentimos falta dos nossos diretores preferidos: os irmãos Cohen e Tarantino que, junto com Eastwood, fazem o cinema que gostamos de ver. Além desses vi ainda Foxcatcher, O Juiz (palmas para Robert Duval), Garota Exemplar (com alguns furos de roteiro mas se salvando no final), O Abutre (que concorre a melhor roteiro original e é bem interessante) e Into The Woods (vi mais por obrigação porque não tenho muita paciência com musical). Ernesto queria ver esse filme com Julianne Moore (Para Sempre Alice) pois ele é um fã ardoroso da atriz, mas quando eu descobri que era sobre uma pessoa com Alzheimmer vetei a exibição, porque tenho medo que atraia.
Neste domingo à noite estarei a postos para ver a premiação na TV. Eu não sou daquele tipo de gente que “torce” pela premiação, aposta e entra em bolão. Pra mim, o importante é ver os filmes, que considero uma boa seleção do caminho que a indústria cinematográfica está querendo seguir – o que, muitas vezes, se distancia do caminho da arte cinematográfica.
Mas isso é outra história.
Caro Hortencio, eu quase que abandonei este blog depois que todo mundo só lê o facebook. Entao só agora vi e respondo o comentário, agradecendo pelas gentilezas. Um abraço.
Poxa, que sorte a minha. Nesta noite quente e sem nada de interessante a fazer, sentado aqui de fronte ao meu amigo not book, encontro, por acaso (?) o endereço eletrônico de quem??? CLOTILDE TAVARES.
Ahhhh, nem tudo na vida (no Brasil) está perdido- risos.
Clotilde, sou aqui do RN, já nos vimos pessoalmente algumas vezes na ufrn e na capitania das artes. Sempre te admirei assim como suas belas obras, assim como também os meus entes e amigos próximos.
João Hortencio, geógrafo, ex coordenador do grupo Boi de reis de Cuité (Pedro Velho-RN).
Saudades, paz e saúde para você , extensivo aos seus.
João Hortencio Sobrinho.